Traumas/Medos/Fobias


FOBIAS

«O paradoxo curioso é que quando eu me aceito como eu sou, então eu mudo.» 


Carl Rogers 

"Estamos num estado de Fobia ou de Pânico quando a Ansiedade sentida é excessiva em relação ao perigo real de determinada experiênci

As Fobias são estados mentais e físicos causados pelo medo que temos de determinada experiência ou exposição. Dizemos que estamos num estado Fóbico ou de Pânico quando a Ansiedade sentida é excessiva em relação ao perigo real que determinada experiência ou exposição representa.

As Fobias não se tratam com medicamentos, tratam-se com psicoterapia. 


Causas das Fobias

As Fobias ou Medos inconscientes são processos mentais errados que a nossa mente desenvolve a partir de uma experiência traumática passada.

Sintomas mais frequentes das Fobias

Perante a exposição ou pelo mero pensamento sobre o estímulo Fóbico, é frequente existir:

  • Medo Extremo

  • Sintomas da ansiedade

  • Incapacidade de se manter na presença do estímulo agressor

  • Aversão, repulsa

  • Necessidade irracional de fuga

TRATAMENTO DAS FOBIAS

Raramente são conhecidos os eventos traumáticos causadores das fobias específicas. Todavia, o modelo psicoterapêutico é composto por técnicas terapêuticas que podem ajudar o paciente a eliminar medos, mesmo que a sua origem seja desconhecida, tais como os medos provocados nos primeiros anos de vida. "


TRAUMA

Felizmente, nunca passei por um trauma... Ou será que sim?

Existem muitas situações capazes de traumatizar o organismo humano. Talvez a melhor forma de pensar sobre isso seja recorrendo a uma situação física que todos conhecemos: você vai distraidamente a andar e bate com força com a perna numa cadeira. Ai! Certo? Um pequeno trauma físico - nos próximos dias, pode contar com uma senhora nódoa negra e com uma ligeira dor. Gradualmente, esta resposta do organismo vai passando, à medida em que as suas defesas naturais assimilam o sangue pisado e re-equilibram a zona traumatizada. Agora, imagine que a zona onde bateu, estava ferida. Ai, ai! Dói mais, talvez sangre e demora mais tempo a normalizar, obrigando-o, eventualmente, a um leve coxear nos primeiros dias. Mas vamos insistir um pouco mais nesta nossa conversa um bocadinho sádica: imagine o nosso caro leitor que ia a correr desenfreadamente quando tem o seu encontro imediato com a cadeira de madeira maciça... *#**&@*!!!!!!! E, desculpe, mas partiu a perna... Agora, além de doer muito mais, vai ter de contar com muito mais tempo de recuperação, durante o qual a sua qualidade de vida ficará afectada pelas limitações impostas pelo processo de recuperação e, infelizmente, acontece a alguns permanecerem com mazelas na perna que lhes recordam dolorosamente o momento em que embateu na cadeira, sobretudo se não tiverem sido cuidadosos no processo de recuperação e tratamento. Para se proteger da dor que alguns movimentos possam causar, vai ter tendência a proteger-se instintivamente caminhando de uma forma um pouco diferente, sendo mais cauteloso, evitando situações que o coloquem em risco de magoar a perna, etc.
O trauma psicológico é algo de muito semelhante: existe uma situação com a qual não estamos preparados para lidar e/ou superior à capacidade de reacção natural do dia-a-dia, e o organismo reage com dor, com uma tentativa de re-equilíbrio e com mecanismos auto-protectores que visam impedir níveis de desconforto maior. E, tal como nosso exemplo da perna, pode ser uma reacção que se regularize após uns dias ou pode acontecer que se tenha tratado de uma situação que acumulou a outras anteriores parecidas (ou não), dificultando o processo de assimilação, ou que tenha tido um tal impacto que as suas consequências vão permanecer se não existir uma intervenção que ajude o organismo a recuperar totalmente.

Os motivos pelos quais algumas pessoas reagem com sintomatologia traumática a uma dada situação que pouco ou nada afecta outras pessoas permanecem ainda largamente desconhecidos, bem como as razões para que uma situação chocante possa ter pouco impacto na vida de uma determinada pessoa que, no entanto, vai reagir de uma forma inesperadamente emocional a uma outra situação aparentemente pouco importante. Além disso, torna-se difícil que a maioria das pessoas consiga identificar que a forma como tem vindo a reagir emocionalmente se relaciona com um determinado acontecimento, porque, por vezes, as reacções emocionais (e mesmo físicas) são graduais e subtis, podendo ter início muito após a ocorrência da situação que esteve na sua origem - nalguns casos, anos. Não é de admirar, pois, que a maior parte dos nossos clientes que sofrem as consequências de uma reacção a stress traumático desconheçam e se surpreendam quando se apercebem da origem daquilo que têm vindo a sentir e pensar, e da forma como se têm comportado ao longo do tempo.

Por ser uma das metodologias mais eficazes que existem actualmente utiliza-se neste centro clínico a psicoterapia em EMDR - Eye Movement Desensitization and Reprocessing - e intervimos prioritariamente com esta forma de tratamento.
Deixamos-lhe alguns exemplos de situações traumáticas que podem ter originado consequência negativas do ponto de vista emocional e de qualidade de vida e em que intervimos:

  1. Violência doméstica
  2. Violação e abusos sexual
  3. Acidentes de viação
  4. Crime violento
  5. Assalto ou roubo
  6. Perda traumática de emprego
  7. Morte de familiares
  8. Interrupção involuntária de gravidez
  9. Car jacking
  10. Bullying
  11. Rupturas emocionais e divórcio traumáticos
  12. Procedimentos médicos invasivos e cirurgias
  13. Doença crónica
  14. Traumas relacionais